Uma casa aonde vou sozinho chamando
Um nome que o silêncio e as paredes me repetem
Uma estranha casa que perdura na minha voz
E que o vento habita.
Eu a invento, minhas mãos desenham uma nuvem
Um barco de céu aberto acima das florestas
Uma bruma que se dissipa e desaparece
Como num jogo de imagens.
Pierre Seghers