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Uma vida poética.

terça-feira, 12 de julho de 2011

VENDEDOR DE SONHOS

Um som inesperado penetra meu casulo

Sábio descuido atinge demoradamente meu sentido

Por vezes murmura uma voz distante

Por vezes ela se aproxima

Cada vez mais próxima, atravessa minhas paredes

É o vendedor de sonhos berrando sua mercadoria

Procuro localizá-lo

Mas não há como

Parece estar em lugar nenhum

Mas ouço sua gargalhada

Certamente zomba de mim

Que tento atravessar distâncias

Para um sonho retocar.


Jurema Ribeiro

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