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Uma vida poética.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bem-aventurada

Pouco vale as ilusões do caminho, se constroes teus eventos num ateliê solitário, cheio de insultos estupidamente incrédulos na transmigração de desejos.
Bem-aventurada és tu mulher, que hás de expandir, incontestavelmente tua originalidade, sem o sonsolo do investimento, este enfoque, replica do aprisionamento, debaixo das lajes frias de um bárbaro.
Erguei-vos almejada alma, deste emaranhado de truques. Move tuas fontes generosas. Esgota tuas convicções.
Nada há de terrível, que trilhar engolida por recordações monásticas, comumente tangível pelos cultos hipócritas.
Nada é mais sombrio do que ignorar limites, escorregar sobre dúvida plausível e examinar os elogios de um sábio.
Soubesse eu manifestar abubdância previdente de contestação, te faria semear o inevitável vislumbre de tua plenitude iniciática.
Fico aguardando capitular teu desassossego constante, diante de platéia de pioneiros - nada mais são do que os mesmos - acoplados na tentativa de reconhecer as limitações do espetáculo, aguardando a destinação do percurso, e confrontar sua própria fascinação.
O fluido da exaltação quero dar-te
Se destruíssemos a censura... qualquer coisa instintiva agrada-me.
Soerguer gentilmente o oculto, interagir oceano a fora, inextricável desapego, recuse-se, o feitor te mandaria de volta.
Se fartares ao arquiteto, esqueceres os imprevistos, renuncia, são limitadores a deslumbrar senda fria.

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