Quem sou eu

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Belém, Parauapebas, Pará, Brazil
Uma vida poética.

domingo, 24 de abril de 2011

Um silêncio te ambientou
meu credo participa alguma angustiada fala
que caladamente inventou circunstâncias
porque sabia fazer somente o que quer
não sabia como evitar ou reagir à mudez
de tua voz riscante e ofensiva
destemidamente escondia-se sei lá do quê

Sabidamente inventamos nossas defesas
inutilmente indefensáveis
Agora sou eu e você
nesta luta vem, não vem
querer, não querer

Imprudentemente ou não
acionamos defesas insólitas,
sólidas vivências, às vezes inúteis e claras

Nossa sinceridade está em questão

Agora não
não é hora de vagarmos feito almas penadas
debruçadas sobre suas divagações
incertos dias

Amistosamente descubro:
quero deixar viver.

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