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Belém, Parauapebas, Pará, Brazil
Uma vida poética.

domingo, 24 de abril de 2011

Experimento um êxtase impaciente
que convoca meus mais longínquos esconderijos
deixo-me embriagar por turbulentas vertigens transpiradas
quente-frio e um meio-termo desconhecido
É uma tempestade semelhante a não sei quê
ambientada no meu corpo úmido-seco a tremer
e vasculhar rudimentares movimentos de ser
É algo segredado a mim como que conspirando
meu controle agora desmentido
desmaiado ante tamanha turbulência
É assolador, mídia estética nada conservador
invasor estonteante sem semelhança
Não sei o que posso dizer
Não há o que dizer
Êxtase é quase assim.

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