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Belém, Parauapebas, Pará, Brazil
Uma vida poética.

domingo, 24 de abril de 2011

LINCE


Pus-me a tentar decifrar meus escaninhos
caminhos que não sabia decodificar
comunicar com clareza minha tímida percepção

Coração vagueava caminhos cheios de esconderijos vagos
lagos perecendo por causa dos poluidores
devastadores de momentos lindos como a abertura da flor

Calor abrasante e comovente, como o encher da lua
tua fase ternamente amorosa e bela
tela de Da Vinci

Lince, o teu olhar que desnuda minha alma
calma e arrebatadora, liberta
aberta - até que enfim!

Por fim, retomo meu caminho
desocupo meus ninhos
e, vivo, assim...

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