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Uma vida poética.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mistério

desejaria repousar no corforto de teu misterioso corpo. Compartilhar de teu tumultuoso amor, que brota, interroga, contagia, confunde as barreiras de puro elemento transversal - transgredir imediatamente convicções neolíticas.
Aliado ao contentamento, batimentos que combinam ritmados, meu coração abriga porta aberta... Chamemos a isto, cortejo de palavras sequer tocadas, de tão torneadas expressões.
Perante este impulso cristalino de vida, ouso dizer que arrebatadoras criaturas são capazes de experimentar tamanha abundância.
Teu coração, quero visitá-lo, num mergulho capaz de reavivar-lhe a disposição para admirar recordações felizes que se enfileiraram em suspiros encarnados de afeto, de alguém que exultar atingir um ser que contracena entre a dúvida e a beleza.

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