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Belém, Parauapebas, Pará, Brazil
Uma vida poética.

domingo, 24 de abril de 2011

Terremoto

Abate-me caçadora em tua armadilha
tão bem construída forjada na lida
fragrância de amor

Meu coração habita agora
o líquido amniótico
aguardando explodir

Lança tua rede pescadora
convoca tua força
não poupa-me agora
já quero sentir o oxigênio lá fora
cantiga sedenta pro meu coração

Descubra-me agora
te quero sentir
amar em teus braços
sentir o repasto que quer se servir

Doma-me amazona
me leva pro pasto
e amansa o meu sangue
que está alvoroçado feito um furacão

Acode-me agora
me vem, me devora
estou mansa, pacífica
acolhendo a vida que me libertou.

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