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Uma vida poética.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

AMERUJ: CANTO II

Ameruj
é mulher
como deusa fez da terra
sua morada estelar

Ameruj
seria deusa
quando negou-se sonhar?

Racional como o terrestre
quis possuir o amor
e então, sentiu dor

Ameruj
só sentia o que o olhar escondia
como as nuvens que encobrem
a expressão do luar
quando deseja esboçar
o espetáculo lunar

Mas ameruj entoou
a mais linda melodia
descoberta que fazia
e o mortal já sabia
até que o sol é luz vadia
que contempla corpos nus
quando a noite é outra luz

... e ameruj chorou

Ameruj e Xelá
foi o verbo sem incógnita
da patética enclausura
que se fez abertura
e cosmoficou o amor
como símbolo de protesto
que ameruj presenciou.

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