Aquele fruto
flor, teu corpo
energizou toda minha flora
quando brota em nossas peles
tatuadas de bocas
coloridos já gritantes
Temos que chocar o mundo
quando partimos do fundo
um princípio não primeiro
...
mas quem quer o meio?
talvez sejamos o entremeio
quando tocamos estrelas
e somos uma delas
Num mergulho alucinante
fomos quase mortais
mas nosso mar foi o oceano
que não deixa desaguar
as ondas que mareamos
quando viajamos curvas
retilíneas
côncavas
convexas
Flutuávamos no bailado
que só o corpo conduz
só havia luz
na negritude de peles
que atordoaram a noite
que queria nos ensinar
...?
Talvez ela não seja o mar
...
e o meu corpo te alucinar
no teu corpo tão lunar.
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