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Uma vida poética.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ECLÍPTICUS: CANTO IX

E vem lá do arret
a viagem mais bela
que o ser já rumou
quando a terra e o sol
consolidam com a lua
um grande pacto de amor

E, do arret, ameruj
escuta um chamado
que vem de issacar
onde habita wãw
a loucura que brilha
e contrasta com a vida
que suprime a emoção

E é sob o equador que
de ameruj e wãw
flui todo ritual
que prepara a visão
para a tri dimensão
quando evocam do arret
grande luz-energia
que provoque a parida
pulsação que converge
ao refletir da linguagem
que o trieto detona

Abre-se um parêntese

(nebulosas ensaiam
suprimir grande espetéculo
com a ingênua vaidade
de que suas passagens
cobrirão o espaço)

Fechado o parêntese
abre-se a clareira

Ora, deuses são deuses

Quem violaria este traço?

Só os deuses ousaram
sobre uma esteira afinada
sobrevoaram as nuvens
violaram o espaço
e tocaram seus corpo
no corpo da lua
que os acolheu tão lua
ela mesma, a lua

Captada a energia
na Terra acolhida
ameruj e wãw
consomem o tempo
o acme...! o acme...!
vem do fruto desejo
de um momento do inteiro
do corpo inteiro
em eclípticua corpos.

J Suely

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