Entrei numa caverna sem eco
buscando os deuses terrestres
mas eles de mim se exilaram
Nem mesmo ameruj
quer falar-me do arret
daquela gente que ilumina
a luta da liberdade
verdade
daquela gente que ama
quando o fundo é o acme
fome
daquela gente que rompe
todo muro que é vergonha
sonha
daquela gente que grita
contra a puta bomba atômica
crônica
daquela gente que vibra
quando é vivo um chão de grama
ama
daquela gente que mata
um operário aflito
grito
daquela gente que mira
com os olhos de luz
seduz
daquela gente bonita
que faz viver a vida
ida
daquela gente que habita
o flagelo da fome
sem nome
daquela gente que come
o que manda a burguesia
azia
daquela gente abstrata
que só quer viver o nada
mascarada
daquela gente lerda
...
merda
Volte logo ameruj
um grupo imortal me consome
tenho fome.
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